Nossa História

 

A cidade de Bragança Paulista está situada na região sudeste do Estado de São Paulo fazendo fronteira com o sul de Minas Gerais.

Sua origem está ligada ao contexto da história do Brasil Colônia. Alguns dados apontam que o povoado surgiu da atividade de Estradas e Bandeiras que passavam pela região sentido Minas Gerais (1725), em busca de ouro e pedras preciosas e também da iniciativa do casal Antonio Pires Pimentel e sua esposa Ignácia da Silva Pimentel moradores de Atibaia, que em cumprimento à uma promessa construíram uma capela em louvor à Nossa Senhora da Conceição, às margens do rio, onde hoje é o bairro do Lavapés. Ao redor dessa igreja foram surgindo ranchos e barracas, que serviam de descanso para tropeiros, e deram origem ao povoado.

Em 1765 o povoado foi elevado e denominado Freguesia de Conceição do Jaguari. Décadas depois, passou a condição de Vila (Vila Nova de Bragança) e posteriormente, Bragança. Entretanto como esse já era o nome de uma cidade do Pará, para diferenciá-la, em 1944, ela passou a chamar-se Bragança Paulista.

Nesta cidade nascida de uma promessa, situa-se a escola, no bairro do Taboão, antigamente conhecido como “Bairro do Repolho”, provavelmente pelas chácaras da região que cultivavam a verdura, como a chácara do Sr. Donato Cortez, pai do ex-prefeito Nicola Cortez. Onde hoje é o terreno da empresa de ônibus Nossa Senhora de Fátima era uma chácara. O bairro São José, vizinho do bairro do Taboão era uma fazenda de café, onde hoje encontra-se a Academia de Ginástica Albatroz, era uma exportadora de café chamada Raposo & Cia e em frente ao supermercado Hara existia uma fábrica de lâmpadas.

No passado, o bairro tinha poucas casas e seus moradores eram humildes, pois a “nata” da sociedade bragantina morava no centro, com o crescimento da cidade essa situação se inverteu, por possuir uma localização interessante, próximo ao centro e a entrada da cidade.

Neste bairro nossa escola nasceu, do ideal de um homem simples, que idealizou, dirigiu e ministrou aulas, Paulo Silva, filho de Leopoldo Neves da Silva e Marta Camargo Silva, nascido em Bragança Paulista, no bairro do Taboão. Recebeu severa educação da família, católico, filho extremoso, dedicou-se cedo aos livros, sendo aluno do Grupo Escolar Doutor Jorge Tibiriçá onde se diplomou no ano de 1909. De 1920 a 1937, em sua escola particular, devidamente legalizada pelo Governo, lecionou gratuitamente o curso primário para os membros do bairro do Taboão. Foi uma pessoa humilde que no anonimato semeou nas almas infantis as virtudes do amor, da fé e do otimismo. Dando mostras de seu amor patriótico muito lutou para erradicar o maior flagelo da época, o analfabetismo. Inválido fisicamente viveu mais vinte e dois anos apenas para recordar de sua escola e rezar pelos seus alunos.

Morreu feliz pois havia concretizado seu ideal de mestre dedicado e hoje o povo agradecido ostenta seu nome no Grupo Escolar do bairro onde nasceu.

A escola da rede pública estadual de ensino EE Professor Paulo Silva foi criada por meio de um decreto sem número, datado de 7 de março de 1961, publicado em Diário Oficial do Estado. Tendo sido instalada em 17 de abril de 1961, em um casarão próximo à estação de trem situada no bairro do Taboão, tendo a denominação de Grupo Escolar do Bairro do Taboão. No mês de junho do ano de 1963 o Governador Adhemar de Barros transferiu um terreno da Secretaria de Transportes pertencentes à FEPASA para a Secretaria da Educação e foi construído o novo prédio para a escola. Uma parte de seu terreno ficou indevidamente em poder do proprietário de uma empresa de ônibus.

A luta pela reintegração do terreno pertencente ao Estado foi longa e árdua. Em 1991, através do Decreto nº 32.985 de 18/02/1991, publicado no DOE de 19/02/1991 o governador Orestes Quércia renovou a transferência da administração da Secretaria de Transportes para a Secretaria da Educação. A luta continuou, pois o suposto proprietário resistiu à devolução de parte do terreno. Por meio de mandado de emissão de posse datada de 19 de maio de 1997, foi oficializada a reintegração que se concretizou no ano de 1998.

Assim, o espaço físico da escola permaneceu do ano de 1963 até o ano de 1981 indevidamente em poder de posseiro. Devido à falta de espaço físico, a escola não possuía quadra poliesportiva e os alunos utilizavam um campo de futebol nas proximidades da escola para a prática de exercícios físicos.

Até o ano de 1991 a escola oferecia o primeiro grau (hoje denominado Ensino Fundamental). Em 1991, por meio de uma resolução, a instituição passou a oferecer a continuidade de estudos em segundo grau (Ensino Médio), com a inclusão passou a denominar-se Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus.

Com a reorganização do ensino, ocorrida no ano de 1996, conforme Decreto 44.449, de 24/11/199, publicado no DOE de 25/11/1999, foram suprimidos os termos primeiro e segundo graus, passando a escola a denominar-se, apenas, Escola Estadual, oferecendo os cursos de Ensino Fundamental - Ciclo II (5ª a 8ª séries) nos períodos da manhã e tarde, e Ensino Médio, nos períodos matutino e noturno. Contava então com média de sessenta professores, doze funcionários e 1200 alunos aproximadamente. No ano de 2008, o período noturno deixou de funcionar. A escola atende hoje, ano de 2009, aproximadamente 800 alunos nos períodos da manhã e da tarde.

O prédio escolar situa-se na Praça 9 de Julho, nº 28, no bairro do Taboão. Encontra-se perto do ponto final de ônibus, portanto, atrai alunos de todos os bairros da cidade, o que dificulta a construção da identidade. No seu entorno encontram-se diversos tipos de comércio e também um dos principais pontos turísticos e de lazer da cidade: o Lago do Taboão, um lago artificial criado no lugar onde funcionava uma antiga serraria. No local hoje são encontrados diversos bares e lanchonetes, que funcionam principalmente à noite, durante o dia o local é usado para caminhadas e prática de exercícios físicos, a maioria de nossos alunos frequenta esse local.

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